Os EUA, em sua investida para combater hackers pró-ISIS, teve a primeira prisão de um hacker por terrorismo. Um juiz sentenciou um cidadão de Kosovo, Ardit Ferizi, a 20 anos de prisão por invadir o sistema de uma empresa norte-americana. O objetivo do hacker era recolher informações sobre 1.300 funcionários do governo e militares e ajudar o ISIS criar uma lista de alvos.
Essa é a primeira condenação do país por hack relacionado ao terrorismo, de acordo com o assistente do procurador-geral John Carlin, o que talvez seja o início de uma nova estratégia do país de Obama nessa guerra. Ferizi se declarou culpado em 15 de junho, cerca de 8 meses depois que a polícia da Malásia o prendeu em nome dos EUA.
Os 20 anos de prisão não é uma condenação tão grande quanto poderia ter sido. Mas as autoridades norte-americanas ainda veem isso como um aviso, enviando assim “uma mensagem” para aqueles que apoiam ou pretendem apoiar grupos terroristas, de acordo com Carlin. Aparentemente, não importa onde o sujeito esteja.
Isso não vai impedir que os hackers apoiadores do ISIS mais comprometidos com a causa – ao menos não os que operam em territórios ocupados pelo grupo – mas pode atrasar consideravelmente os ciberataques e, quem sabe, colocar algum temor naqueles que ainda pretendem iniciar seu suporte ao ISIS.
Esforços dos EUA na guerra cibernética tem tido resultados positivos, de acordo com o Departamento de Estado, que afirmou em julho que houve uma queda de tráfego do ISIS no Twitter de 45%. Isso graças ao Global Engagement Center, uma agência do governo com o objetivo de eliminar as mensagens terroristas nas redes sociais e combater o grupo com mensagens denegrindo sua imagem.
Fonte: http://www.tudocelular.com/