A Dell divulgou nesta semana a segunda edição do estudo Global Technology Adoption Index 2015 (GTAI 2015), voltado para mapear o impacto no uso da tecnologia nos resultados de médias e grandes empresas de 11 países, incluindo o Brasil. A pesquisa foi conduzida em parceria com a TNS Research.
Entre as principais descobertas, o levantamento mostra que as organizações que investem ativamente em mobilidade, computação em nuvem e Big Data alcançam taxas de crescimento de receita até 53% mais altas do que aquelas que não investem nessas tecnologias. No caso do Big Data, o índice de crescimento é de 50%, enquanto o da Cloud Privada e da Cloud Pública chega a 46% e 51%, respectivamente. Já o BYOD (Bring Your Own Device) e as aplicações móveis chegam a 53% e 44%.
O relatório também revela que, apesar de muitos líderes de TI identificarem a relação direta entre uso de tecnologia e aumento da receita, o custo é citado como a principal barreira para implementação ou expansão dos projetos que envolvam essas tendências tecnológicas.
“Esse estudo reforça a percepção de que a tecnologia representa hoje um fator decisivo para o sucesso das organizações, impactando diretamente nas receitas e ajudando-as a prosperarem e serem mais produtivas”, afirma João Bortone, Diretor de Soluções Empresariais da Dell América Latina. “Ao demonstrar uma correlação direta entre uso de novas tecnologias e resultados dos negócios, esse levantamento pode ser um excelente aliado para os CIOs e decisores de TI em geral”.
Entre os três principais benefícios citados pelo uso das tecnologias estão a mobilidade, que traz às empresas 39% mais eficiência, melhoria dos processos de negócio em 21% e redução de funções em 21%; a nuvem, com 42% na redução de custos, tarefas até 40% mais ágeis e melhoriia de 38% na alocação dos recursos de TI; e, por fim, o Big Data, que endereça melhor 41% os esforços de marketing, otimiza em 37% os gastos com publicidade e marketing nas redes sociais.
Ainda de acordo com o GTAI 2015, as companhias têm reconhecido a importância da segurança da informação e estão fazendo investimentos mais estratégicos nessa área. Em média, 54% das empresas que responderam ao estudo apontam que usam seus atuais orçamentos de TI para implementar planos de segurança, em vez de apenas atuar reativamente contra as ameaças.
O levantamento mostra ainda que, quanto maior a empresa, mais preocupação ela tem com a segurança da informação. Nesse sentido, a pesquisa revela que entre as organizações que gastam menos de US$ 10 mil ao ano com TI, cerca de uma em cada cinco não têm qualquer política ou regras de segurança da informação.
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