Tecnologia

Dispositivo de controle de acesso que afere a temperatura

Publicado por Site da Segurança

Em tempos de pandemia, as empresas se viram diante do desafio de se reinventar — principalmente se precisam controlar seu ambiente corporativo para que não parem de operar por completo. Em um momento delicado como este, garantir a saúde dos funcionários é fundamental para fazer do ambiente de trabalho um local saudável e livre de contágio. Além das medidas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (como uso de máscara, higienização constante das mãos e distanciamento social), quem pode dar um suporte no controle da COVID-19 é ela mesma: a tecnologia.

Nessa sinuca entre manter a saúde dos funcionários e clientes e evitar perdas econômicas substanciais, algumas companhias encontraram uma saída: monitorar as pessoas no ambiente para que seja possível barrar a propagação do coronavírus, mantendo o local livre de focos de infecção entre seus colaboradores. Com o auxílio de sensores e câmeras especializadas em biometria e reconhecimento facial, uma das soluções apresentadas ao mundo é o CAAT — equipamento que controla acesso e afere a temperatura de quem entra em um estabelecimento.

O aparelho, que é parecido com um totem ou um daqueles robôs que usam um tablet como tela principal, precisa ser instalado em um local estratégico, como a entrada, a catraca ou o saguão principal de uma empresa ou estabelecimento comercial. Dispensando qualquer tipo de contato físico, funciona da seguinte maneira: basta o usuário se aproximar dele para que, automaticamente, seja feita a aferição de sua temperatura corporal, de maneira bem rápida e precisa.

“O CAAT tem recursos diferenciados: ele faz reconhecimento facial, aferição da temperatura corporal, cadastro de pessoas, consulta de acessos e é facilmente configurável de acordo com a necessidade da empresa, mesmo no período pós-pandemia”, explica Atanazio.

Na prática

O CAAT precisa ser posicionado na entrada de uma empresa ou centro comercial, seja em catracas, portas giratórias ou simplesmente no gabinete da recepção. A partir de então, ele vai, conforme explica o executivo, iniciar a verificação de temperatura, uso de máscara e registro dos acessos. Com biossegurança como premissa principal, o dispositivo surge para que empresas possam controlar e registrar o acesso de pessoas, durante e até mesmo depois do período de pandemia. “Ele pode atender Aeroportos, Terminais Rodoviários, Shoppings, Hotéis, Escolas e Faculdades/Universidades, Bancos, Escritórios, Indústrias, Supermercados, Condomínios Comerciais e Residenciais, Estádios, entre outros”, exemplifica o executivo.

Para que a aferição aconteça, o aparelho conta com um hardware especializado em biometria e aferição de temperatura, que é viabilizado por sensores infravermelhos em sua estrutura. Esses sensores são capazes de medir a radiação térmica emitida pela pessoa que está dentro do seu raio de ação, e ainda distinguem se ela é realmente uma pessoa ou corpo inanimado — o que ajuda a combater fraudes, como a tentativa de tentar burlar o sistema com uma foto, por exemplo.

Caso o equipamento detecte que algum cliente ou funcionário está com temperatura acima de 37ºC (ou qualquer outra programada pelo administrador), ele sinaliza com um alarme sonoro ou com um aviso na tela. Dessa forma, tanto a temperatura limite quanto o alarme podem ser facilmente configurados. Se o usuário optar por não permitir entrada de pessoas acima de 37ºC, o equipamento sinalizará com a informação na tela. Já o alarme só irá disparar se estiver configurado. Esta configuração inclui Ligado/Desligado e ainda tem controle do volume. Assim, fica fácil manter a discrição caso o usuário prefira” — algo interessante para evitar constrangimentos em público.

O equipamento é baseado nos sistemas chineses de aferição de temperatura de Shenzhen (como os da companhia chinesa WiViKIOSK, que fabrica esse tipo de produto) e funciona tanto online quanto offline, dispensando que um colaborador fique por conta da aferição com um termômetro de mão, automatizando a tarefa nesse sentido. Assim que ligado, já começa a identificar rostos de pessoas e aferir suas temperaturas, enquanto detecta se um indivíduo está ou não de máscara — sugerindo usar uma caso esteja com o rosto descoberto.

Rodando sobre o sistema Android, o software pode ser acessado em português ou inglês e tem capacidade para registrar até 30 mil pessoas, ou seja, funciona para empresas de qualquer porte — e tem precisão superior a 99,5% (ou seja 0,2ºC), além de ser possível alterar a valor base do alarme de temperatura para (por exemplo, definir o alarme de febre para 36,9ºC ou 37,5ºC. Isso ajuda a compensar possíveis condições climáticas locais, por exemplo.

Fonte: Canaltech

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